sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Comemoração da Proclamação da República

Autor: Ailton Adriano
Co-autores: Professoras e Gestores
Coral: Alunos do 1º ao 5º ano
Ensaios: 5 aulas - 50 minutos

A Escola Municipal Ovídio Saraiva Reis, localizada em São Miguel do Anta - M, comemorou neste dia 11/11/2011 a Proclamação da República e com a participação de todos os alunos da escola deste o 1º ao 5º ano do ensino fundamental, foi formado um coral e juntamente com o hasteamento das bandeiras: do Brasil, de Minas Geiras e São Miguel do Anta, foi-se cantado os hinos: Nacional e da Proclamação da República.

A colaboração de todos os professores e gestores contribuíram para a maravilhosa apresentação. 

Entenda um pouco como ocorreu a Proclamação da República:

Em 14 de novembro de 1889, os republicanos fizeram circular o boato de que o governo imperial havia mandado prender Deodoro e o tenente-coronel Benjamin Constant, líder dos oficiais republicanos. O objetivo era instigar o marechal, um militar de prestígio, a comandar um golpe contra a monarquia. Deu certo: no dia 15, ele reuniu algumas tropas, que em seguida rumaram para o centro do Rio de Janeiro e depuseram os ministros de dom Pedro II. 
O imperador, que estava em Petrópolis, a 72 quilômetros do Rio de Janeiro, retornou para a capital na tentativa de formar um novo ministério. Mas, ao receber um comunicado dos golpistas informando sobre a proclamação da República e pedindo que deixasse o país, não ofereceu resistência e partiu para a Europa. Tamanho era o temor de que o Império pudesse ser restaurado que o banimento da família real durou décadas: apenas em 1921 os herdeiros diretos do imperador deposto foram finalmente autorizados a pisar em solo brasileiro.
No dia fatídico, ele saiu de casa praticamente carregado por seus companheiros - Deodoro estava doente, com problemas respiratórios. Cavalgou quase a contragosto, ameaçado pela ideia de que o governo imperial, ao saber dos boatos sobre a proclamação, pretendesse reorganizar a Guarda Nacional e fortalecer a polícia do Rio de Janeiro para se contrapor ao Exército. Foi o republicano José do Patrocínio que, horas mais tarde, dirigiu-se à Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, presidindo o ato solene de proclamação da República. Deodoro, a essa altura, estaria em casa, possivelmente assinando a carta que chegaria a seu amigo pessoal, o imperador Pedro II, informando, com grande pesar, o banimento da família real.